quinta-feira, 30 de junho de 2016

quarta-feira, 29 de junho de 2016

"Onde tudo aconteceu" de António Mota

"Onde tudo aconteceu"
Um livro de António Mota com ilustrações de Carla Pott
Editado pela Gailivro em 2004

Este livro reúne 19 poemas. Os textos convidam a uma viagem pela Natureza, sonhos e vivência do dia-a-dia.

Começa assim:

"Onde tudo aconteceu

Foi no passeio escolar
que tudo aconteceu
e o Martinho ficou rouco
e a Joana adormeceu.

Era um gordo motorista
que guiava a camioneta
e a gente só gritava:
- Mais depressa, mais depressa!

A professora falava
de microfone na mão.
- Vejam tudo muito bem
estejam com muita atenção.

O Martinho resolveu
cantar rock, feito louco
depois ficou caladinho
completamente rouco.

fomos ao cimo da serra
vimos gaivotas no mar
uma fábrica, um castelo
um artesão a trabalhar.

Depois de tanta alegria
de tanto ver e perguntar
a Joana adormeceu
e começou a ressonar!..."



(...)




Um lugar vazio

Partiu ontem para a cidade
a nossa colega Andreia.
Ficou um lugar vazio
na escola da nossa aldeia.

Foi a mãe e foi a Andreia
e o irmão masi pequenino.
Batiam nove badaladas
no sino da nossa ladeia
nove suspiros do sino
muitos beijos para dar
nove vezes adeus, adeus
e a saudade a espreitar.

Partiu ontem para a cidade
a nossa colega Andreia.
Ficou muito silencioso 
o largo da nossa aldeia."
Fonte: interior do livro

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 1º ano de escolaridade.


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas Leituras!

terça-feira, 28 de junho de 2016

Jaime e as bolotas de Tim Bowley

"Jaime e as bolotas"
Texto de Tim Bowley e ilustrações de Inés Vilpi
Editado pela Kalandraka em 2006
“O Jaime plantou uma bolota que germinou e cresceu, mas… nem todas as bolotas plantadas chegam a ser árvores.”




um cavalo pisou-o e esmagou-o.


uma cabra comeu-o.

O Jaime plantou 
uma bolota.
Germinou, 
saíu um rebento da terra e cresceu
e cresceu, mas..."
Fonte: interior do livro


"Esta história relata as tentativas de um menino em obter um carvalho. Jaime ia plantando bolotas, mas acontecia sempre algo que impedia que elas se desenvolvessem. Foi passando algum tempo e Jaime foi crescendo, até que uma bolota germinou, cresceu e tornou-se num grande carvalho, ultrapassando todos os obstáculos. 
Neste álbum narrativo, a componente textual é fortemente apoiada pelas ilustrações de Inés Vilpi, marcadas pela expressividade e vivacidade das cores e pelo seu dinamismo. Repare-se como a figura de Jaime, através do envelhecimento, mostra a passagem do tempo e atente-se na original presença de indícios dos elementos que iam impedindo que a bolota se tornasse num grande carvalho, o que permite a recriação do texto. A narrativa, marcada pela simplicidade e pelas repetições, promove a participação do leitor-ouvinte no reconto da história. 
A temática da preservação da natureza permite a sensibilização das crianças para a necessidade dos comportamentos saudáveis no que respeita ao ambiente, ajuda-as a conhecer as etapas de desenvolvimento de uma semente e a compreender o tempo que demora. Por outro lado, expressa a importância da luta pelos objectivos próprios." 

Lúcia Costa in www.casadaleitura.org

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para Educação Pré-Escolar

Contracapa do livro
Obras disponível na rede de Bibliotecas Públicas do concelho de Arganil
Boas leituras!

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Um barco no céu de Quentin Blake


"Um Barco no céu"
Texto e ilustrações de Quentin Blake
Editado pela Kalandraka em 2007

“...Isabel e Nicolau voam no seu barco. Com a ajuda das cegonhas, transformam-no numa arca acolhedora. Todos os que sofrem na Terra têm lugar a bordo... 1800 crianças de todo o mundo trabalharam com Quentin Blake para fazer descolar esta assombrosa história.”



"Este livro é o resultado do trabalho conjunto entre o escritor e ilustrador britânico Quentin Blake com meninos e meninas da Grã-Bretanha, China, Irlanda, Luxemburgo, Noruega e França. Reuniram-se e trocaram correspondência durante um ano, dando opiniões sobre o humanismo, a situação do mundo actual e as injustiças que se cometem. O objectivo era fazer um livro em que as crianças pudessem expor a sua ideia de um mundo melhor, em que a amizade e a solidariedade estivessem acima da desigualdade e da violência. 
O barco voador é o símbolo da liberdade; os seus tripulantes são os promotores de uma série de acções arriscadas de resgate: já que acolhem uma cegonha ferida e outras vítimas de outras tantas situações de perigo que procuram refúgio no barco. Assim, encadeiam-se uma série de reflexões sobre a discriminação racial, a questão do trabalho infantil, a contaminação, os conflitos bélicos...
Há muitas causas nobres que defender, muitas pessoas que sofrem, muitos países assolados pela pobreza, muitas crianças que carecem de oportunidades... é necessário que os leitores aprendam com esta obra colectiva quais os motivos por que vale a pena tentar que o mundo seja mais habitável."

Fonte: www.kalandraka.com


Começa assim:

"Isabel e Nicolau passeavam na praia.
Não procuravam nada na areia,
nem água, nem no céu.
Apenas passeavam nas dunas.

- Olha, Nico! O esqueleto de um barco 
em mil pedaços!
- Tenho a certeza que é possível 
consertar estes destroços.
Ajuda-me a soltar o leme!

- Esta polé é para este pedaço de madeira e a roda é...
- Acho que este barco está a ficar muito esquisito, Nicolau!

O vento vindo do mar começou a soprar nas dunas.
A velha vela inchou.
E eis que o estranho barco começou, lentamente, a andar na praia.
Isabel e Nicolau pareciam deslizar sobre a areia.
- Um desconhecido a bombordo! - gritou Isabel.

- Sou a cegonha Sidónia e estou ferida.
Um tiro de espingarda atingiu-me aqui,
no ombro, e impede-me de voar."
Fonte: Interior do livro


"Tematizando o humanismo e propondo o sonho de um mundo melhor, mais justo, mais livre e mais tolerante, Um barco no céu é um álbum que, de uma forma simples, reflecte sobre conceitos abstractos como a guerra, a injustiça, a opressão, a violência, a fome e dá conta do desejo das crianças de construírem um mundo melhor, alterando comportamentos e a relação entre os homens. Relatando uma viagem num extraordinário barco voador destinado a salvar aqueles que, pelo mundo fora, sofrem as consequências das acções terríveis do homem, o livro dá uma mensagem de esperança que resulta também do facto de, para a sua elaboração, o autor, um dos mais reconhecidos ilustradores e cartonistas britânicos, ter recebido a colaboração de muitas centenas de crianças cujo nome surge gravado nas guardas da publicação."
Por Ana Margarida Ramos 

O autor: Quentin Blake
Começou a desenhar desde muito novo. Estudou na Universidade de Londres e na Escola de Arte de Chelsea. Durante cerca de 20 anos dedicou-se a pintar e foi docente na Real Escola de Arte, onde, entre 1978 e 1986, dirigiu o departamento de Ilustração. 
A sua trajectória artística destaca-se por ter colaborado com escritores como Russel Hoban, Joan Aiken, Michael Rosen, John Yeoman e, principalmente, Roald Dahl. Também ilustrou livros clássicos e criou personagens suas, como os conhecidos Senhor Armitage e Mister Magnolia. 
Entre os galardões que recebeu nos últimos anos destacam-se o Prémio Whitebread, a Medalha Kate Greenaway e o Prémio Internacional da Feira de Bolonha. Em 2002 recebeu o Prémio Hans Christian Andersen de Ilustração, o reconhecimento ao mais alto nível no âmbito da literatura infantil e juvenil. Em 2004 foi distinguido pelo Governo Francês como Cavaleiro das Artes e das Letras.

Livro disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas Leituras!

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Ynari: a menina das cinco tranças de Ondjaki

Ynari: a menina das cinco tranças
Um livro de Ondjaki com ilustrações de Danuta Wojciechowska
Editado pela caminho em 2004 

Ynari é uma menina com cinco tranças e muita vontade de conhecer outras aldeias.
Perto do rio, Ynari encontra um homem pequenino e descobre que a guerra também faz parte do mundo. Com a ajuda das suas cinco tranças, a menina vai mostrar que as crianças, com magia e ternura, podem mudar todas as aldeias e acabar com todas as guerras.
Numa viagem de sensibilidade e sabedoria, com estrelas e cores, é possível inventar ou destruir palavras. Brincando com os sentidos da vida e da paz, Ynari redescobre uma palavra antiga cheia de uma magia nova: «amizade». 
Fonte: www.caminho.leya.com


Começa assim:

Era uma vez uma menina que tinha cinco tranças lindas e se chamava Ynari. Ela gostava muito de passear perto da sua aldeia, ver o campo, ouvir os passarinhos, e sentar-se junto à margem do rio.
Certa tarde, já o Sol se punha, Ynari ouviu um barulho. Não eram os peixes a saltar na água, não era o cágado que às vezes lhe fazia companhia, nem era um passarinho verde. Do capim alto saiu um homem muito pequenino com um sorriso muito grande. E embora ele não fosse do tamanho dos homens da aldeia de Ynari, ela não se assustou.
O homem muito pequenino andava devagarinho e devagarinho se aproximou.

– Olá! – cumprimentou.
– Olá – respondeu Ynari, receando que estivesse a falar alto de mais para o tamanho do ouvido
do homem muito pequenino.
 – Desculpa, mas não sei o teu nome...
– Eu também não sei o meu nome... – desculpou-se o homem muito pequenino.
– Mas chamam-me homem pequenino.
– Ah, está bem... – sorriu Ynari, enquanto se deitava na relva para ficar mais perto dele.
– Eu tenho um nome só, quer dizer, uma só palavra: chamo-me Ynari.
– Ynari é um nome muito bonito – o homem pequenino sentou-se, ficando, assim, ainda mais pequeno.
– Posso fazer uma pergunta, homem muito pequenino?
– Podes fazer muitas perguntas.
– De onde vens?
– Venho da minha aldeia, que fica mais para cima, junto à nascente do rio.
– E lá, na tua aldeia, são todos pequeninos?
– Sim, somos todos mais pequenos que vocês, quer dizer, depende daquilo que entendemos por «pequeno». Não achas?
– Nunca tinha pensado nisso. Sempre pensei que uma coisa menor fosse uma coisa pequena...
– Pode não ser assim... Conheces a palavra «coração»?
– Conheço! – sorriu Ynari. – E não é só uma palavra, é isto que bate dentro de nós – e mostrou no seu peito onde o coração batia.
– Claro, e... O coração é pequeno para ti?
– É... e não é! Cabe tanta coisa lá dentro, o amor, os nossos amigos, a nossa família...
– Vês? – disse o homem mais pequeno que ela. – Às vezes uma coisa pequenina pode ser tão grande...”

Fonte: interior do livro


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano de escolaridade


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Adivinhas & Lenga lengas, um livro de Augusto Pinto

Adivinhas & Lenga Lengas
Um livro de Augusto Pinto
Editado pela Moderna Editorial Lavores em 2003

"É um livro ilustrado onde podes encontrar as mais variadas Advinhas e Lengas Lengas de todos os tempos! "dos 0 aos 100 anos!".

Fonte: contracapa do livro

Adivinhas:

1 - Que é, que é,
fina na ponta, larga no fundo
e todos precisam dela neste mundo?

2 - Sou coisa muito simples
mas de muito sentimento
sou prenda preferida
no dia do casamento.
(...)

21 - Quanto mais quente,
mais fresco.
O que é?
(...)

36 - O que será, que será
que são sete e são irmãos
cinco vão à feira
e só dois é que não?
(...)

79 - que é que é,
que tem um dente
e chama por toda a gente?

Lenga lengas


Era uma vez
um rei e um bispo
acabou-se o conto
não sei mais do que isto.
Era uma vez
um rei e uma rainha
acabou-se a história
que era pequenina.
Era uma vez um gato maltês
foi-se embora
não sei o que fez.
Era uma vez
uma vaca vitória
morreu a vaquinha
acabou-se a história.

Rei, capitão
soldado, ladrão.
menina bonita
de bom coração.
Tão, baladão,
cabeça de cão.
Orelha de burro,
sabe a leitão.

Una
duna tena catana
romana
Cinzela
No bico
da pela
Catana
são dez!

O vento pergunta ao tempo
Quanto tempo, o vento tem
o tempo responde ao vento
Que o vento tem tanto tempo
Quanto tempo o vento tem

Era uma vez um cadeirão
casou com uma cadeirinha
Nasceu um barquinho
Não quis estudar
Foi para barco da cozinha.

Fonte: interior do livro

Se quiseres conhecer mais Adivinhas e Lenga lengas
requisita o livro na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Rita Taborda Duarte: sugestões de Leitura


“A verdadeira história de Alice”
Texto de Rita Taborda Duarte e ilustrações de Luís Henriques
Editado pela Caminho em 2004

"A Alice Todas, quase todas, as pessoas pequenas quando crescem se transformam em pessoas grandes e só muito poucas se tornam grandes pessoas. Como a Alice. Mas, antes de ser uma grande pessoa grande, Alice já fora uma grande pequena pessoa. Por isso, quando cresceu continuou a ver os olhos verde-escuros quase terra das formigas. A diferença é que agora os via com os seus olhos grandes de grande pessoa que também conseguia distinguir a pupila azul-celeste-quase-céu nos mesmos olhos verde-escuro-quase-terra das formigas. E os seus dedos ficaram tão compridos que tornavam perto as coisas que estavam muito longe. E muitas vezes se via a Alice ir buscar uma gota de céu às nuvens e um fósforo de luz ao Sol. [...] "

Livro Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
para o 4º Ano de escolaridade

“Sabes, Maria, o Pai Natal não existe”
Texto de Rita Taborda Duarte e ilustrações de Luís Henriques
Editado pela Caminho em 2008

“Como muitos meninos crescidos, o Frederico não acredita que o Pai Natal exista. Tentar convencer a Maria do mesmo é que não vai ser tarefa fácil - e se o Pai Natal deixar de acreditar no Frederico?”

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
para apoio a projetos relacionados com o Natal 

"Fred e Maria”
Texto de Rita Taborda Duarte e ilustrações de Luís Henriques
Editado pela Caminho em 2009

”O Frederico e a Maria são dois irmãos muito, mas mesmo muito diferentes: ela é muito bem comportada; ele, do mais pequeno acontecimento faz uma revolução. Ninguém que os conheça consegue perceber o porquê de tão grande diferença — será que tu consegues? Os dois protagonistas de Sabes, Maria, o Pai Natal Não Existe voltam ao convívio dos jovens leitores!”

“Gastão vida de cão”
Texto de Rita Taborda Duarte e ilustrações de Luís Henriques
Editado pela Caminho em 2010

«Era uma vez um cão chamado Gastão,
que morava com cinco
Animais de estimação.
O Fred que fazia
várias birras por dia,
E a mais pequenina
chamada Maria,
Para além dos pais (…)

E uma tartaruga
chamada Marília.»


Os protagonistas de Sabes, Maria, o Pai Natal não existe e Fred e Maria voltam ao convívio dos mais novos - a eles junta-se o resto da família, com especial destaque para o cão Gastão, que tem um trabalhão a tentar pôr ordem nesta enorme desordem!

“O Rapaz Que Não Se Tinha Quieto”.
Texto de Rita Taborda Duarte e ilustrações de Ana ventura
Editado pela Caminho em 2004.

“Era um miúdo gaiato. E gostava de viajar. Mas os catraios pequenos não se fizeram para andar por aí a passarinhar de terra em terra como se fossem andorinhas ou saltimbancos. (…). Por isso, este rapaz que não se queria ter quieto resolve construir uma alta torre de granito - pedra sobre pedra sobre pedra sobre…-, iluminada por um rebanho de estrelas, na esperança de ser visto por um navio que o venha resgatar. Será que este gaiato miúdo vai, finalmente, conseguir viajar e correr mundo?”


A Autora:

Rita Taborda Duarte nasceu em 1973. Docente do ensino superior (Escola Superior de Comunicação Social) é, desde 2011, membro da Comissão de Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. Escreve regularmente sobre poesia, ensaio e literatura infantil nas mais diversas publicações, como o site Rol de Livros (FCG), ou a revista Colóquio-Letras ou a revista Relâmpago e tem integrado júris de prémios para originais de literatura infanto-juvenil. Em 1998, publica o seu primeiro livro de poesia (Poética breve, Black Sun Editores), a que se seguiram outros dois: Na estranha casa de um Outro e Dos sentidos das Coisas (coautoria de André Barata). Em 2003, vence o prémio Branquinho da Fonseca Expresso-Gulbenkian, com o livro “A Verdadeira História da Alice”. A partir daí, tem escrito com regularidade para crianças e jovens, contando com uma dezena de obras publicadas, muitas delas incluídas no Plano Nacional de Leitura.
Certa vez, num encontro numa biblioteca escolar, um menino chamou-a “Escritora Infantil”. Desde esse dia, assume o epíteto e diverte-se a brincar com as palavras.      

Livros disponíveis na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

O que aconteceu à minha irmã? de Simona Ciraolo

O que aconteceu à minha irmã?
Um livro de Simona Ciraolo.
Editado pela Orfeu Negro em 2016

Quem é esta nova irmã? Porque já não quer brincar aos mesmos jogos e anda aos segredinhos pela casa? Esta é a história ternurenta de uma menina que, muito intrigada com a irmã adolescente, tenta desvendar a todo o custo este grande mistério.
Um livro sobre o crescimento e a mudança de atitude entre duas irmãs, repleto de humor e de irreverência.
Fonte: Wook








Um livro sobre o crescimento e a mudança de atitudes
e comportamentos entre duas irmãs.


A Autora: Simona Ciraolo

Simona Ciraolo, autora e ilustradora italiana, é formada em Cinema de Animação e em Ilustração de Livros para Crianças pela Cambridge School of Arts. Ganhou, em 2014, o Sebastian Walker Prize for Illustration. O júri destacou o seu particular uso da cor, o sentido de humor e as belas composições gráficas dos seus livros.
Fonte: Wook

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de arganil
Boas leituras!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O tigre na rua e outros poemas

"O tigre na rua e outros poemas"
Vários autores com ilustrações de Serge Bloch
Seleção de poemas por Miguel Gouveia
Editado pela Bruaá em 2012

“Este livro é como uma travessa cheia de casas habitadas por poetas e escritores de diferentes nacionalidades e épocas. Eles surgem à janela de cada página, aclaram a voz (alguns soltam um rugido…) e apresentam-se em pequenos versos repletos de humor e de jogos com as palavras. Enquanto eles (e tu) se entretêm com o bailado dos sons e das letras num mundo vestido pelo Serge Bloch com as cores preta, branca, cinzenta e vermelha, é, subitamente, avistado um tigre na rua – como terá ele aparecido ali?”

Fonte: Catalivros

Interior do livro

“Da mesma forma que pensamos e nos admiramos como pode um tigre, sem mais nem menos, aparecer na rua, tal como no poema de Daniil Harms, também com igual surpresa reagimos ao facto da poesia andar tão arredada do dia-a-dia de tanta gente. 
Rendidos aos lugares comuns, impávidos e serenos face à uniformização cultural, adormecidos por discursos palavrosos, assistimos ao delapidar do carácter luminoso e dissonante da palavra. Razões mais que suficientes para que todos os momentos sejam poucos para celebrar a poesia e nela encontrarmos o contraponto e a resistência perante este estado de coisas. Assim surge este livro: mais uma porta, ou janela, se preferirem, para a poesia. 
Uma colheita de poemas que é um pequeno contributo para que, de facto, possamos ir ao encontro de uma realidade ainda um pouco distante, ou seja, uma verdadeira diversidade na oferta deste género, pois se as boas antologias de poesia portuguesa para infância são raras e, por vezes, pouco diversas em conteúdo, o que dizer da praticamente inexistente tradução de poesia estrangeira. 

Autores presentes nesta antologia: David Chericián, María Elena Walsh, Laura Elisabeth Richards, Michel Monnereau, Roger McGough, Marc Johns, Spike Milligan, Edward Lear, Javier Villafañe, Shel Silverstein, Eduardo Polo, Daniil Harms, Jacques Prévert, Richard Edwards, André Frédérique, Edgar Allan García, Ramón Gómez de la Serna, Jacques Roubaud, Roland Topor e um tal de Anónimo.”
Fonte: Fnac



Poemas sem idade que arremessam humor e absurdo contra lindas palavras ocas que tanto contribuem para o preconceito face à poesia
(Fonte: Bruaá)


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
para o 4º Ano de Escolaridade.


Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Hoje é o Dia Mundial da Criança

Aqui ficam algumas sugestões de leitura para este dia tão especial:

A Amizade explicada às crianças
Um livro de Jean-Louis Ducamp
Editado pela Terramar em 1998.

“Uma mão que se estende para outra pessoa. Duas mãos que se apertam sobretudo se estas duas mãos são de cores diferentes - É este o sinal que põe de acordo todos os homens quando se fala de Amizade. É o que nos diz Jean-Louis Ducamp neste belo livro. 
Naturalmente, diz-nos muito mais: a Amizade é uma extraordinária mistura de sentimentos e acções. Não basta apertar a mão a alguém para se demonstrar que somos amigos dessa pessoa. Será, muito mais, pela maneira como nos comportamos com essa mesma pessoa que poderemos provar a verdade da nossa amizade.”
Fonte: contracapa do livro

As crianças das histórias
um livro de J. L. Garcia Sanchez e M. A. Pacheco
Editado pela Despertar em 1979.

“A colecção “Os direitos da criança” consta de dez livros cujo objetivo é ilustrar cada um dos dez princípios do dos Direitos da Criança, proclamados pela ONU, em 1959. 
A criança deve usufruir de todos os direitos enunciados nesta declaração. Estes direitos devem ser reconhecidos a todas as crianças sem excepção e sem distinção... por motivos de raça, cor, sexo... origem social, posição económica, nascimento...”
Fonte: contracapa do livro

"Contos de Andersen para crianças sem medo"
Um livro de Alice Vieira com ilustrações de Carla Nazareth
Editado pela Oficina do Livro em 2010.

“Em Contos de Andersen para Crianças sem Medo” poderás conhecer histórias de encantar que o tempo trouxe de longe e que Alice Vieira escolheu e… escreveu! O Pequeno Abeto, O Acendedor, Os Sapatos Vermelhos, A Polegarzinha, O Pião e a Bola. Diverte-te a ler e a descobrir a sabedoria que cada conto tem para te dar!”

Fonte: contracapa do livro

Livros disponíveis na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras e um Dia muito feliz!