Este Blogue é da responsabilidade da Sala Infantil e Juvenil da Biblioteca Municipal Miguel Torga com a participação das crianças e jovens que frequentam habitualmente as Bibliotecas Públicas e Escolares do concelho de Arganil.
Partilhamos leituras, promovemos livros, divulgamos actividades, projectos e acções. Um espaço onde podemos dar asas à imaginação e criatividade… Participa!
Bruxinha Luna e a Palavra Mágica Uma história de Alice Cardoso e ilustrada por Luís Valente. Editado pela Nova Gaia em 2006.
"A
Luna é uma menina muito especial. Na escola de magia ela aprende coisas
inacreditáveis. Com a sua varinha mágica e com a ajuda de alguns objectos
irrequietos, a Luna vai embarcar em brincadeiras deveras originais. Junta-te a
Luna, mergulha no seu universo fantástico e aprende a primeira grande lição da
escola de magia!"
Fonte: FNAC
Começa assim:
"A Luna não era uma menina qualquer.
Cedo aprendeu que se caísse e fizesse um arranhão bastava passar com a mão e... já está.
Conseguia rodopiar e voar... não muito alto... mas dava para sentir o coração a bater e o corpo a tremer.
Fazia corridas com o vento e saltava por entre os pingos da chuva...
Os pais da Luna levaram-na para a escola.
Mas não era uma escola qualquer... era uma escola de magia...
Aí, os números juntavam-se sozinhos para formar as contas e dar os resultados.
As crianças pensavam nas figuras e nas cores e os desenhos apareciam no papel.
As tesouras cortavam sozinhas e os pincéis pintavam sem parar... Era só imaginar.
As frases falavam umas com as outras e as letras uniam-se para formar palavras muito importantes: as palavras mágicas que permitiam a cada pequeno feiticeiro fazer magia com a sua varinha.
(...) Por fim, as letras fixaram-se no quadro e formaram a palavra mágica: "XACARAMIAU"
(...)"
Ilustrações de Luís Valente
Fonte: interior do livro
Se quiseres conhecer as aventuras da Bruxinha Luna requisita o livro na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil.
“Esta
aventura começa no Café Mistério, espaço estranhíssimo situado na rua principal
da pequena aldeia onde as gémeas, o Pedro, o Chico e o João, mais os seus
famosos cães Faial e Caracol, julgavam que iam passar um fim-de-semana pacato.
Mas afinal depararam-se imediatamente com uma série de enigmas encadeados. Ao
tentar decifrar um, surgia logo outro! A certeza de que naquela aldeia havia
segredos ocultos reforçou-se mal transpuseram os muros da velha casa da coruja.
Marcas intrigantes, sinos repicando a meio da noite sem ninguém lhes tocar,
figuras na parede que pareciam conter mensagens em código... Só mesmo um grupo
com muita imaginação se arriscaria a fazer certas experiências, pois ninguém
sabia ao certo aonde poderiam ir parar!”
«De facto os altares estavam
vazios. Não havia santos, nem cruzes, nem livros de missa, mas Lucy
garantiu-lhes de novo que a mãe há muito retirara dali tudo o que pudesse ter
valor.
— Nesse caso por que diabo
insiste em voltar cá, até numa noite de tempestade?
— A única hipótese é andar à
procura de qualquer coisa muito concreta que ele sabe estar aqui ou julga estar
aqui.
— Até pode ser o livro dos
bruxedos.
— Pois pode...
— Irrita-me que nos ande a
fintar com esta limpeza — disse o Chico, remexendo-se sobre a perna que servira
de "instrumento arrombador". — Ainda por cima fiquei dorido à conta
dele.
Olhando para trás, apercebeu-se
de que os cães farejavam insistentemente a escada de caracol.
— Querem ver que o gajo deixou
marcas?
De círios em punho, foram examinar
os degraus. Nas cabeças dos pregos mais salientes encontraram fiapos de tecido
branco. Pedro usou os dedos como pinça e repuxou dois.
— Já sei por que é que ele
gritou e depois gemeu. Estatelou-se pela escada abaixo.
— Como é que descobriste?
— Porque há vestígios de sangue
nestes pedaços de tecido.
— Olha lá — disse a Teresa com
ar de grande descoberta. — Não será a filha do dono do café?
— Hã?
— A pegada de lama, os gemidos, a tosse, o
vulto branco, tanto podem ser de homem como de mulher. — Tens razão — concordou
logo a irmã. — Ela andava vestida de branco.
— E falou em sinos.
— O que é que ela dizia?
— Já não me lembro.
— Eu tenho uma ideia. Falou de
corujas brancas, de badaladas...
— É verdade, vamos ver se o
sino é de prata!
— Se calhar é isso mesmo que
ela quer roubar e não consegue!
— Venham daí, tragam um círio.
— Dois. Tragam dois.
Subiram ao campanário numa
procissão ansiosa mas logo esmoreceram, porque o sino não deixava lugar a
dúvidas: era de bronze.
— Ainda não foi desta que
esclarecemos o mistério — lamentou o Chico. E sem que ele próprio soubesse
porquê, esticou a cabeça pela abertura do campanário e repetiu a palavra mágica
em altos berros:
— Saxurb sadetion.
Fosse por acaso ou fosse por
bruxedo, a verdade é que a tempestade engrossou. Poucos segundos depois as
nuvens cuspiam raios e trovões em simultâneo e com tal fragor que parecia o fim
do mundo. Uma faísca caiu mesmo ao lado da capela e eles fugiram a sete pés
para dentro de casa.
No atabalhoamento da fuga, não
perceberam qual deles ralhou em voz rouca:
— Pára de armar em feiticeiro!
Ou então diz essa maldita fórmula ao contrário...»
Fonte: Uma Aventura na Noite
das Bruxas, pp. 96-97
Se quiseres podes ver o filme baseado no livro: (disponível no youtube)
Livro disponível na rede de
Bibliotecas do concelho de Arganil
A escola de feitiçaria de Debra Doyle e James D. Macdonald Editado pela Presença em 2001
“Como escudeiro de Lord Alyen,
o futuro de Randal como cavaleiro parecia assegurado. O seu pai mandara-o para
o Castelo de Doun para que fosse instruído na nobre arte do manejo da espada e
na defesa das muralhas milenares dos castelos.
Mas um dia, chega aos portões
do castelo um misterioso viajante. De nome Madoc, o estranho tinha revelado ser
um dos mais importantes mestres da Schola Sorceriae - a Escola de Feitiçaria de Tarnsberg. Para seu próprio espanto, Randal
descobre que também ele possui poderes secretos e especiais e que a segurança
das paredes do castelo não fazem parte do seu destino.
O apelo do mundo mágico é mais
forte do que tudo o resto e depressa o jovem troca a espada pelo manto negro
dos magos. Só que, como Randal em breve descobre, ter um grande potencial não
chega para se ser um feiticeiro; É preciso aprender a dominá-lo, e essa
aprendizagem não é uma tarefa nada fácil. O caminho que escolheu percorrer
encerra mil perigos, humanos e sobrenaturais, forças e criaturas tão poderosas
quanto malévolas, sedentas do seu próprio sangue.
Mas poderá um jovem aprendiz de
feiticeiro lutar contra os espíritos demoníacos que o perseguem?
Será ele capaz de salvar a
Schola do terrível perigo que a ameaça?
Nunca nenhum aluno de
feitiçaria se viu perante tamanha prova de fogo... Randal só deseja estar à
altura.”
“Através
da amizade entre um rapazinho e uma raposa, uma floresta é colocada sob a
protecção do Rei. Uma história emocionante que explora o equilíbrio entre o
Homem e a natureza, contada e ilustrada de forma encantadora pelo próprio Sir
Fox de Fox!”
Far Far Away Books é a editora exclusiva, e
única, das personagens fantásticas, mágicas e de contos de fadas. As suas
casas, florestas, campos, vales, rios e oceanos mágicos estão em perigo.
Ajuda-os a salvar a sua terra encantada em todo o mundo. Por cada livro vendido,
uma árvore será plantada para recuperar as florestas mágicas, as nossas e as
deles.”
Fonte: FNAC
"Nunca deixes que a criança que vive em ti envelheça ou esmoreça"
Fonte: interior do livro
Livro
recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 3º ano de escolaridade,
destinado a leitura autónoma.
Obra disponível na rede de Bibliotecas do concelho de Arganil