sábado, 29 de março de 2014

Matilde Brinca com as letras!!!

Uma história escrita e ilustrada por Mary Katherine Martins e Silva

Editado pelo Campo das Letras em 2004

"Este livro mostra-nos magistralmente aquilo que o acto de escrever representa. Ou seja, aborda-se o significado da escrita, brinca-se com as letras da sopa, lêem-se fotografias, assinam-se os desenhos que se fazem na escola ou escrevem-se recados. Por outras palavras, este livro explica-nos que isso de aprender a ler e a escrever, que a escola primária valoriza primordialmente, é algo que tem de ser vivido pelas crianças. Só assim elas podem criar um interesse pela escrita."  
         

in Os Meus Livros, Março 2005

Começa assim:

"A Matilde está a comer sopa quentinha.
- Que sopa tão boa ! - diz a Matilde. - Olha, mamã,
é sopa de letras!!!.
A Matilde olha para a sua sopa com muita atenção.
Lá dentro estão muitas massinhas boas com formas de letras.


(...)
A mamã explica à Matilde que existem vinte e seis
letras que formam uma família chamada Abecedário.
Quando as escrevemos junto umas das outras,
fazemos palavras. Quando essas palavras são lidas,
as outras pessoas conseguem perceber o que 
queremos dizer.


(...) 
Quando já sabemos ler as letras, sabemos que cada
coisa tem uma palavra escrita só sua.
As pessoas inventaram a escrita para ser mais fácil
comunicarem umas com as outras. Era muito
complicado ter que arranjar desenhos ou fotografias
de tudo para conseguirmos escrever qualquer coisa
que se percebesse.


(...)
As palavras escritas estão dentro dos livros e juntas
contam-nos muitas histórias. Se não houvesse letras
e palavras, se não soubéssemos ler, aonde é que
íamos buscar as histórias bonitas que te contamos
quando vais dormir?


(...)
As pessoas crescidas lá do Jardim de Infância usam
as letras para escrever recados aos colegas e aos
pais dos meninos." (...)

Este livro inclui guia de pais!
"Algumas ideias para despertar o gosto pela leitura (e escrita) no seu filho".
Fonte: interior do livro

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

Boas leituras!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pai, um poema da Prof. Graça Moniz

Tu és aquele que tanto quero
Que por mim esperaste ansioso
Quando tua esposa
Passava por um parto doloroso.
Tu, Pai, és aquele
que toda a vida trabalhou
Toda a vida lutou
Numa labuta sem rival
Vencendo os dias de fadiga
Para dares aos teus filhos
Melhor qualidade de vida.
Pai, quantas vezes não dormiste?
Quantas vezes não descansaste?
Quantas vezes não passeastes?
E quantas vezes até choraste...
Choraste no intimo do teu coração
Sem que transparecesse qualquer sinal
Choraste quando estávamos doentes
E tudo te corria mal.
Mas hoje, não chores pai
Ri antes com muita alegria
Pois tens filhos, que são a tua paixão
Que acolhes com emoção
Que acham que és um Rei
O rei do reino da magia
Onde podem felizes gritar
Pai hoje é o teu dia 

Autoria: Graça Moniz

quinta-feira, 27 de março de 2014

Hoje assinala-se o Dia Mundial do Teatro

Sugerimos a leitura "O Amigo do Computador"
um livro de Maria Teresa Maia Gonzalez

"... E que o melhor de vós mesmos
seja para o vosso amigo."
Khalil Gibran, O Profeta
Fonte: interior do livro 
Editado pela Verbo em 2008 (2ª edição) 

“… É uma série de peças de teatro destinadas aos mais jovens que frequentam o 3º ciclo e o secundário com temáticas inspiradas nos problemas e nas situações que os jovens enfrentam no seio da família, na escola e no contexto mais alargado das relações sociais.  Em O Amigo do Computador, a segunda peça de teatro da colecção «Um Palco na Escola», uma série dirigida principalmente às escolas, Maria Teresa Maia Gonzalez aborda o problema, cada vez mais comum, da falta de comunicação entre os jovens e o mundo que os rodeia."

Fonte: Fnac
      "Sérgio é um jovem de 14 anos que frequenta o 9.º ano de escolaridade. Como muitos da sua idade, vive em estreita ligação com o seu computador, no «casulo» que é o seu quarto, de onde raramente sai.
      Na verdade, para Sérgio, o computador foi-se transformando, em pouco tempo, no alvo de toda a sua atenção, ao ponto de deixar de comunicar com colegas, amigos e até com a sua própria família...”.

 Fonte: Contracapa do livro 

Um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
para o 4º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma.

Obra disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

sexta-feira, 21 de março de 2014

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Poesia


In "O livro dos dias" de José Jorge Letria
com ilustrações de Simona Traina
Editado pela Ambar em 2009 (5ª edição)

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

quarta-feira, 19 de março de 2014

Para todos os Pais do Mundo...



In O Livro dos dias da autoria de José Jorge Letria com ilustrações Simona Traina
Editado pela Ambar em 2009 (5ª edição)

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

terça-feira, 11 de março de 2014

O Palácio do Príncipe Sapo de Jostein Gaarder

"O Palácio do Príncipe Sapo" de Jostein Gaarder
Tradução de Maria Luísa Ringstad
Editado pela Presença em 1999

“Estava uma belíssima noite de luar e o príncipe Kristoffer Poffer passeava descalço pela floresta, sentindo sob os pés o frio gelado da neve. De repente, algo de extraordinário aconteceu - ali mesmo à sua frente, apareceu uma criatura pequenina de aspecto engraçado, toda vestida de verde e com um barrete vermelho enfiado na sua minúscula cabecinha…um duende!! Nada mais, nada menos! Gulosos como são, os duendes estão sempre a preparar coisas deliciosas, como por exemplo PANQUECAS COM DOCE DE MORANGO! E foi assim que o príncipe Poffer aceitou o saboroso convite do duende Umpin e o seguiu até sua casa.
O que Poffer não podia imaginar era a torrente de fantásticas aventuras que se ia seguir. Quando Poffer e Umpim passam, como que por magia, daquela noite de Inverno para um quente dia de Verão, tudo começa acontecer.
Primeiro Poffer tem de beijar um enorme sapo verde, que afinal era um príncipe enfeitiçado e que… Se quiseres mesmo saber o que se passou no Palácio do Príncipe Sapo mergulha nestas páginas e descobre este mundo encantado e misterioso onde tudo é possível.”
Fonte: contracapa do livro


Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano de escolaridade,
destinado a leitura autónoma.

Obra disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil
Boas leituras!

terça-feira, 4 de março de 2014

Alice Vieira: como nasce uma escritora

     Está patente na Sala infantil e juvenil uma exposição intitulada "Alice Vieira: como nasce uma escritora". Composta por quatro cartazes os visitantes podem descobrir mais informações acerca da sua vida e obra e encontrar sugestões de leitura que vão desde o romance, ao teatro, à poesia e às histórias tradicionais. Alice Vieira é considerada a escritora portuguesa de livros para jovens mais traduzida e divulgada no estrangeiro.
    A sua escrita é associada a uma crescente capacidade na construção narrativa e ao dom de criar heróis problemáticos, verosímeis e psicologicamente consistentes, o que leva o leitor a não dispensar a sua leitura e a prender-se ao livro de uma forma atractiva...
       



"Porque escrevo para crianças?

“Todos nós gostamos de encontrar um culpado para as aventuras em que nos metemos... É cómodo, é fácil, a gente aponta e diz: «foi por causa dele».
Pois eu também tenho um culpado: posso espetar bem o meu dedo indicador e dizer: 
- O culpado foi ele. Ele é que me levou para esta vida...
Neste caso foi ela. Acho que se não tivesse sido a queixa da minha filha, já lá vão uns sete anos, eu não me teria metido nisto... Portanto, a culpa foi toda, toda dela!
Um dia a Catarina  [actualmente, a escritora Catarina da Fonseca, filha de Alice Vieira e do escritor e critico de televisão Mário Castrim] chegou a casa e disse:
- Já li todos os livros que há para ler.
Fez uma pausa e disse:
- E agora, o que é que leio?
A Catarina tinha então nove anos, lia muito: não, evidentemente todos os livros que existiam, mas todos os que habitualmente se davam a quem tinha a sua idade.
- E agora? – repetia ela, com aquele ar solene que arranja nas ocasiões difíceis... Eu ia tentando dar uma ajuda (lê este, e mais este, e mais aquele) mas eram ajudas inúteis (já li, já li, já li...). Foi então que dei comigo a dizer-lhe:
- Então, se já leste tudo o que há, vamos nós as duas escrever um livro!
Meti papel à máquina e do bater dos dedos nas teclas saiu esta frase: «Quando a minha irmã nasceu o meu desapontamento foi tão evidente que a minha mãe, abafada entre lençóis e cobertores da cama do hospital, me disse: Ela vai crescer num instante!»
Olhei para esta frase, uma, duas, muitas vezes, e a partir dela outras vieram, e mais outras, até que o primeiro capítulo do livro estava feito. E cada capítulo que nascia era lido e discutido com a Catarina, feliz de participar naquela aventura...
E nunca mais parei. Tudo por causa da Catarina. Que hoje continua a ler tudo, e que escreve melhor do que eu.” 

In De que são feitos os sonhos : a antologia diferente.
Coord. de Luísa Ducla Soares. Areal Editores, D.L.1985. 


Rosa, minha irmã Rosa com ilustrações de Henrique Cayatte
Editado pela Caminho.

A trilogia Rosa, Minha Irmã RosaLote 12 - 2º Frente  e Chocolate à Chuva

No primeiro volume o nascimento da irmãzinha Rosa provoca conflitos internos a Mariana, conflitos esses que ao longo das páginas se vão resolvendo da melhor maneira; no segundo, a mudança da casa alugada para uma habitação própria, num
pequeno andar novinho em folha num bairro económico também novinho em folha e, mais precisamente, na rua que tem o nome seco de “Rua Projectada à Praça B”, cria-lhe problemas de outro tipo, mas não menos angustiosos. Não tenho dúvidas de que, numa considerável parte destes dois livros, as crianças se encontram, se identificam.”

 (Ilse Losa - “A propósito de dois livros de Alice Vieira – Contos de fadas, sim ou não?”.
O Jornal, 3/4/1981).  


Lote 12- 2º Frente com ilustrações de Henrique Cayatte.
Editado pela Caminho.

Chocolate à Chuva

Em Chocolate à Chuva «Mariana é confrontada, entre outros problemas, como um bem difícil: o divórcio. Os pais da Rita, sua amiga de sempre, tomam essa decisão. É a ruptura. É o fim da “casa da Rita”, é o “tremer” das coisas sólidas. Mariana vai entrar no emaranhado dos “quês” e “porquês” e vai-se sentir impotente para ajudar a Rita.» Mas Chocolate à Chuva é também «uma maneira fascinante de acompanhar o crescimento de uma adolescente atenta não só ao que se passa em redor dela mas também à sua própria evolução»”.

(Clotilde Costa in Diário de Noticias, 16/11/1982)


"Chocolate à chuva"com ilustrações de Henrique Cayatte.
Editado pela Caminho

Visita a exposição e requisita livros da Alice Vieira!     

segunda-feira, 3 de março de 2014

O sonho do palhaço de Maria Alzira Cabral

"O sonho do palhaço"
Autoria de Maria Alzira Cabral com ilustrações de Isabel Quintino.
Editado pela Plátano Editora em 1988.







"A cortina está corrida. Ao longe ouvem-se aplausos, gargalhadas, música... sugerindo que um espectáculo está a decorrer.
Face ao público, diante da cortina, o camarim do palhaço pobre que um ténue foco de luz ilumina: uma mesa com um espelho rodeado de luzes de várias cores e uma cadeira sobre a qual se acumulam fatos e adereços vários.
O foco de luz vai aumentando de intensidade à medida que os sons do espectáculo se vão esbatendo. Apenas se ouvem por fim e cada vez mais distantes ruídos dispersos de pessoas que saem e uma ou outra voz isolada.
Vê-se, agora, distintamente, Campainha, o palhaço que, de costas para o público, está sentado diante do espelho.
O silencio é total. O palhaço levanta-se e caminha em direcção à cortina fechada. Escurece o camarim. A cortina abre sobre uma arena de circo fracamente iluminada. Espalhados na pista vários adereços entre os quais um canhão de circo e ainda papelinhos, serpentinas, cadeiras, bolas... Ao fundo e ao centro, a entrada dos artistas com um grande relógio de ponteiros luminosos que marca as nove horas. Campainha senta-se numa das cadeiras com a cabeça entre as mãos."

Fonte: interior do livro
Ilustrações de Isabel Quintino

E assim começa "O sonho do palhaço",
uma peça de teatro escrita por Maria Alzira Cabral.

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

Boas leituras!