sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Príncipe com cabeça de cavalo de António Mota

Autor: António Mota
Ilustração: Martinho Dias
Gailivro, 2002
"Era uma vez um rei e uma rainha que estavam casados há muitos anos e não tinham filhos. O rei tinha muita pena e a rainha andava muito triste porque gostava muito de crianças. Um dia, a rainha foi dar um passeio pelos jardins do seu castelo e encontrou uma velha. O que terá dito a velha à rainha?"
Fonte: Wook

Começa assim:



E assim aconteceu. Nove meses depois a rainha teve um filho.
Um príncipe com cabeça de cavalo...
"Um dia o rei e a rainha decidiram que tinha chegado a altura do príncipe se casar. Mandaram o seu retrato para todas as cidades a ver se aparecia alguma princesa que se quisesse casar com ele. Todas as princesas olharam para o retrato e todas disseram o mesmo:
- Eu não nasci para casar com um príncipe que tem uma cabeça de cavalo! Como seriam os meus filhos, se eu me casasse com ele?
O príncipe andava muito triste por não encontrar uma noiva.
Vendo o seu filho tão amargurado, o rei mandou anunciar por toda a parte do reino que a menina, rica ou pobre, da cidade ou da aldeia, que se quisesse casar com o príncipe com cabeça de cavalo teria muitos criados para a servir, roupas finas, jóias e muito dinheiro.
(...) Em todo o reino apenas uma menina, muito pobre e muito mal vestida é que disse que estava disposta a casar-se com o príncipe."

Fonte: interior do livro

Mas a história não acaba aqui... muita coisa aconteceu e muito a menina teve de percorrer para casar com o príncipe. Requisita o livro na rede de bibliotecas do concelho de Arganil e ficas a conhecer toda a história...

O autor:

"António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho de Baião, distrito do Porto, em 1957. É professor do ensino básico desde 1975. Em 1979 publicou o seu primeiro livro: «A Aldeia das Flores». Em 1983, com a obra «O Rapaz de Louredo», ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1990, com o romance «Pedro Alecrim», recebe o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças. Em 1996, com a obra «A Casa das Bengalas», ganha o Prémio António Botto. Desde 1980 tem sido convidado a visitar escolas preparatórias, secundárias e bibliotecas públicas em diversas localidades do País. Tem colaborado em vários jornais e foi interveniente em ações realizadas por várias Escolas Superiores de Educação de Portugal."
Fonte: Wook

Boas férias e boas leituras!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O Fantasma da Ópera de Gaston Leroux

Autor: Gaston Leroux
Tradução: Alexandra Ribeiro
Ilustrações: Isabel Alves
Público Comunicação Social SA, 2004
Sinopse:

"O Fantasma da Ópera (1910) é o romance que maior fama conferiu a Gaston Leroux. A ideia para este livro surgiu do fascínio do autor pelo Teatro da Ópera, em Paris, que foi construído, como narra a história, sobre uma rede de catacumbas. O seu protagonista, Erik, foge de sua casa enquanto ainda criança para se juntar a uma feira cigana, pois fora renegado pelos seus pais, devido à sua extrema fealdade. Assim, repudiado desde o seu nascimento, cresce sem amor e aprende a ser independente e a cuidar de si sem ajuda de ninguém. Contrastando com a sua terrível deformidade física, a alma de Erik está dotada de uma extraordinária sensibilidade para a música e a arte. Ao longo do seu périplo juvenil, aprende magia e chega a transformar-se num mágico reconhecido. É tal o seu prestígio que os seus serviços são solicitados pelo Xá da Pérsia. Contudo, passado algum tempo vê-se forçado a fugir, regressando a Paris a tempo de participar na construção do magnífico edifício do Teatro da Ópera. Desta forma, Erik passa a ser um dos poucos homens conhecedores de todos os recantos do teatro. Eternamente discriminado numa sociedade cruel, Erik decide, uma vez finalizada a obra, instalar-se no sótão do edifício e fazer dele o seu lar. É ali que Erik desaparecerá, fundindo-se com os muros e cimento do teatro.
O que sucederá depois conduzirá o leitor a percorrer uma apaixonante história de amor impossível, terror, romantismo e intriga."

Fonte: Badana do livro

"Gaston Leroux (1828-1927) nasceu em Paris, filho de um abastado comerciante. Frequentou a escola em Caux, uma pequena localidade costeira e, já em Paris, estudou na Faculdade de Direito. Após a morte de sua pai, recebeu uma avultada herança que delapidou em apenas um ano. Começou a trabalhar então como repórter. (...) Influenciado por Dumas, Poe, Hugo, Verne e Doyle, publicou as suas primeiras obras nessa época, sendo distribuídas como ofertas em jornais diários. O seu primeiro êxito literário foi o romance de intriga O Mistério do Quarto Amarelo. Depois, e a partir de 1909, Leroux abandonará o jornalismo para se dedicar por completo à literatura. Em Inglaterra e nos Estados Unidos, a sua reputação cresceu graças aos seus romances de mistério com enredos complicados e vertiginosos. (...) A sua obra mais famosa é sem dúvida O Fantasma da Ópera, levada ao cinema pela primeira vez em 1925 e convertida num popular musical. (...)
Os seus romances proporcionaram-lhe uma vida desafogada, que desfrutou até ao final de seus dias. Morreu em Niza em 1927".

Fonte: Badana do livro

Começa assim:

Interior do livro

Para ler durante as férias!
Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

terça-feira, 23 de julho de 2013

O dia em que a mamã ficou com cara de chaleira

Texto de Raquel Saiz
Ilustrações de João Vaz de Carvalho
OQO Editora, 2008
Começa assim:

"No dia três de Outubro,
às nove da noite em ponto,
um passarinho caiu do ninho.
                                  PLAF!


Nesse momento, 
o Marquinhos saltou da cama.
Marquinhooos...!

O jarrão preferido da mãe
transformara-se em mil pedaços
de cristal de cor.

A mamã estava tão zangada 
que começou a lançar fumo
como um dragão.

Preocupado
com aquilo que lhe iria acontecer,
Marquinhos pensou:

Está a ficar com cara de chaleira!"
(...)"
Fonte: interior do livro

“A mamã do Marquinhos estava tão zangada que começou a deitar fumo pela boca como se fosse um dragão. Nesse momento, o nariz transformou-se num bico; e a sua orelha esquerda, numa asa. Finalmente, Marquinhos apanhou do chão uma chaleira que se parecia muito com a sua mãe. Assustado, o menino foi ter com a vizinha, a avó Lubi, o tio Jesús, o amigo Chico, o bibliotecário, o senhor Inácio... mas ninguém parecia poder resolver a situação."
Fonte: OQO Editora

Nem a menina Eulália...  

“Uma história para transmitir às crianças o prazer da leitura, e sobretudo para quem acredita que a imaginação é a ferramenta mais poderosa que temos para apreender a realidade.”  
Fonte: OQO Editora

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vamos aprender com Jogos Tradicionais Portugueses

Autores: Rui Mendes & Gonçalo Dias
Ilustração: Nuno Caravela
Edições Convite à Música, 2013

"Enquadramento pedagógico
Os Jogos Tradicionais Portugueses são atividades recreativas e culturais que permitem o desenvolvimento harmonioso das habilidades e capacidades motoras das crianças, proporcionando-lhes oportunidades bastante diversificadas ao nível das competências cognitivas, sociais e afetivas (Bragada, 2002; Dias, Mendes et al., 2012)."
Fonte: interior do livro, pg. 2


Exemplo de Jogos Tradicionais Portugueses:

"Colheres"
"Macaca"
"Mata"

"Aos Educadores

Esta obra tem como objetivo proporcionar aos Educadores um instrumento de trabalho pedagógico que facilite a dinamização dos jogos tradicionais nos Jardins de Infância e nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico.

Este livro apresenta trinta Jogos Tradicionais Portugueses, acompanhados por uma vasta oferta de atividades complementares e interdisciplinares.

Perante o exposto, caberá aos Professores e Educadores adequar esta obra junto das crianças de forma educativa, para que possam desenvolver competências individuais e em grupo, tendo como finalidade a preservação dos jogos tradicionais enquanto atividade lúdica de cariz cultural e popular."

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Robin dos Bosques de Howard Pyle

Autor: Howard Pyle
Tradução: Civilização Editora
Público Comunicação Social, 2004

"As fabulosas reconstruções do passado realizadas por Pyle demonstram o seu profundo conhecimento histórico. Para escrever Robin dos Bosques, cuja primeira edição data de 1883, o autor inspirou-se em canções populares inglesas e escocesas, bem como em lendas medievais. O bem conhecido Robin dos Bosques, arqueiro sem comparação, é o protagonista deste clássico dos romances de aventuras. Convertido num foragido, o outrora membro da nobreza, Robin dos Bosques, vê-se obrigado a procurar refúgio no bosque de Sherwood junto dos fiéis colegas como: João Pequeno, Will Stutely, Will Escarlate, Allan Dale e Frei Tuck. O seu inimigo não é outro senão o xerife de Nottingham, que o persegue sem tréguas, embora sem sucesso. O constante abuso de poder e o aumento desproporcionado dos impostos fazem com que a pobreza se estenda sem remédio pelo país. Contudo, Robin e os seus homens não perdem a oportunidade de retirar aos ricos o que por justiça pertence aos camponeses, esfomeados e desesperados. Finalmente, a reaparição do legítimo herdeiro ao trono, o Rei Ricardo, resolverá todos os problemas."

Ilustração de Isabel Alves

"O escritor e ilustrador norte americano Howard Pyle (1853-1911) dotou as suas obras de um realismo colorido e imaginativo e de uma grande fidelidade histórica. Conhecido como "o pai da ilustração americana", os seus trabalhos exerceram uma influência determinante nos artistas posteriores. Nasceu em Wilmington, Delaware, e frequentou a Art Student League de Nova York. Numa primeira fase, interessou-se sobretudo por pintura e pelo teatro, que seguia bem de perto. Publicou desenhos em várias revistas. (...) A fama adveio com a ilustração de livros de literatura juvenil, os quais, muitas vezes, eram da sua própria autoria. (...).
Pyle transferiu a sua paixão pelo teatro para os seus desenhos, que representavam cenas de acção dramática cheias de emoção. Além disso, estes desenhos eram o complemento ideal dos seus fantásticos romances de aventuras e dos seus contos para crianças, onde o realismo e a fantasia têm um vigor inusitado. (...) ".
Fonte: badana do livro



"João Pequeno, entretanto, observava atentamente o frade mais alto que, levantando-se, o olhou também fixamente. De súbito, empalideceu: tinha-o reconhecido.
- O rei! O rei! - exclamou e caiu de joelhos.
Vendo-se descoberto, o rei tirou o capuz e todos os demais o reconheceram e caíram também de joelhos, emudecidos de espanto."
Fonte: contracapa do livro

Para ler nas férias!
Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O meu corpo: sugestão de leitura

Textos de Sally Hewitt e Angela Royston
Ilustrações de Chris Davidson
Editado por  Girassol Edições, 2009

O meu corpo, uma maneira divertida de saberes tudo sobre o teu corpo!

"O que faz o teu fígado?
Como funcionam os teus pulmões?
Que alimentos são bons para o teu cérebro?
Conhece todos os factos deste espantoso guia do corpo humano, repleto de fotografias.
Estás à espera de quê?
Não mexas um músculo e toca a ler!"
Fonte: contracapa do livro
O cérebro
Ilustração do interior do livro

"Sonhos"

"Os sonhos são como histórias que vêm à tua mente quando estás a dormir. Tens cerca de cinco sonhos todas as noites. É mais fácil lembrares-te de um sonho se acordares a meio do mesmo.
Em geral os sonhos são confusos e estranhos. Eles ajudam a tua mente a perceber e a recordar-se  de coisas. Alguns sonhos são agradáveis, mas os pesadelos podem ser assustadores.

"Uma boa noite de sono"

A maioria das crianças deve dormir 10 a 11 horas todas as noites. As crianças precisam de dormir mais que os adultos porque as suas mentes e os corpos ainda estão a crescer.
Deves deitar-te e acordar sempre à mesma hora todos os dias para que o cérebro se habitue a adormecer a essa hora. (...)"


"O sistema digestivo"



Fonte: Interior do livro
Para ler e reler e novas coisas aprender!
Podes requisitar o livro que está disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil.
Boas leituras!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

As Minas de Salomão

As Minas de Salomão
Autor: Rider Haggard com tradução de Eça de Queirós
Edição de Público Comunicação Social, 2004

"As minas de salomão foram o resultado de uma aposta que Haggard fez com o seu irmão. A aposta consistia em escrever uma história que superasse o êxito de A Ilha do tesouro, de Stevenson.
O livro, não só catapultou Haggard para a fama, superando o êxito de Stevenson, como criou um novo modelo do género a ser seguido. Nele, um grupo de homens britânicos, formado por Sir Henry Curtis, o capitão John Good e o veterano caçador de elefantes, Alão Quartelmar, acompanhados por Umbopa, um nativo desaparecido de Curtis. Este havia sido visto pela última vez quando perseguia uma pista lendária mina de diamantes do rei Salomão, em África. Ali, os protagonistas terão que atravessar terríveis desertos e montanhas geladas antes de alcançar o seu destino e derrotar o cruel rei Tuala e a perversa Gagule. A história, recheada de extraordinárias aventuras, tribos misteriosas, perigos inesperados e fabulosas paisagens, foi publicada em 1885 e converteu-se num autentico best-seller, tendo sido adaptada para português por Eça de Queirós, e publicada entre 1889 e 1890."

Fonte: badana do livro


"Eça de Queirós (1845-1900), considerado o maior romancista português, estudou Direito e entrou  no corpo diplomático português em 1872. Os seus primeiros textos foram ensaios e relatos curtos, caracterizados sobretudo pela ironia e por uma componente de fantasia macabra. Mais tarde, formou parte de um grupo de intelectuais impulsionadores de reformas artísticas e sociais que preconizavam o realismo e o naturalismo na literatura. Foi como cônsul que Eça de Queirós escreveu os seus romances mais famosos, nos quais denunciou os males da vida portuguesa contemporânea.
As Minas de Salomão, escritas pelo inglês Henry Ridder Haggard aparecem na revista de Portugal - dirigida por Eça de Queirós -, entre Setembro de 1889 e 1890, quatro anos após a sua publicação em Inglaterra. Eça foi o adaptador - muito livre - desta empolgante "aventura imperial", conferindo-lhe especiais qualidades literárias. Ressaltam, nesta obra, certos tópicos muito característicos de Eça como a obsessão do "gentleman", o gosto da Bíblia e da frase "Shaskespeareana", a mania civilizadora das grandes potencias e, em particular, da Inglaterra, a filosofia do desprendimento e do fatalismo, e uma certa comicidade, sobretudo na figura do Capitão John Good, que se torna perfeitamente queirosiana."

Obras principais:
O Primo Basílio (1878), A Reliquia (1887), Os Maias (1888), A Ilustre Casa de Ramires (1900) e A Cidade e as Serras (1901).

Fonte: Badana do livro


“Será possível descobrir as minas de Salomão? "Onde são não sei. Sei apenas onde dizem que estão. Aqui há anos vi de longe os dois picos dos montes que, segundo corre, lhes servem de muralha. Mas entre mim e os montes, meus senhores, havia duzentas milhas de deserto. E esse deserto, meus senhores, nunca houve ninguém (quero dizer, homem branco) que o atravessasse", explica o aventureiro e caçador de elefantes em África, Alão Quartelmar, o narrador "queirosiano" deste romance, "As Minas de Salomão".
Ninguém sabe onde ficam essas minas, que escondem valiosas "arcas" de diamantes. Nem ninguém sabe de quem as tenha descoberto ou, até, de quem delas tenha saído com vida. Muitos se aventuraram para lá desse deserto e Quartelmar sabe várias histórias. Como a do português, José Silveira, que para lá foi e de lá voltou feito cadáver. Como a do pai do português, José Silveira com "Dom", o fidalgo que fez o mapa dessa zona além das montanhas. E o Silveira sem "Dom" disse, no delírio da morte: "Lá estão elas, Santo Deus lá estão elas!... E dizer que não pude lá chegar! Parecem tão perto! Logo ali, uns passos mais... E agora acabou-se, estou perdido, ninguém mais pode lá ir!" E deu a Quartelmar o segredo das minas.
O "nosso" herói já não é novo e já caçou muitos elefantes. "Mas, no fundo, sou um tímido que detesta violências e ando farto e refarto de aventuras." Mal sabia no que se ia meter quando conheceu o Barão Curtis e o capitão John Good.
Quartelmar sabe de outros que tentaram passar o deserto e entre eles está Neville e o seu "lacaio" negro, Jim. Neville é irmão do barão Curtis. "Sr. Quartelmar, vim a África procurar meu irmão. Desde que alguém o viu, pondo-se em marcha para as serras de Suliman, o que devo a mim mesmo é marchar também para esse lado (...) E agora pergunto eu: quer o Sr. Quartelmar vir comigo?"
Partem à procura de Neville. Há um som que vem das entranhas da terra, lajes "ocas", pequenas brisas, tectos, paredes e chãos falsos. Serão diamantes brancos? Será a bruxa Gagula tão má como se diz (e o português disse "quem vier que mate Gagula")? Encontrarão Neville, qual Robinson Crusoe, a viver nas misteriosas minas? Isso será o leitor a descobrir.
Um aparte: o romance "não" é de Eça de Queirós, é uma tradução "livre", por Eça, do romance original do britânico Rider Haggard, que escreveu "King Solomon's Mines", em 1885, à "maneira" de "A Ilha do Tesouro", de Robert Louis Stevenson. Mas aqui sente-se "a mão" de Eça. E o que poderia ser uma simples tradução, torna-se num "romance queirosiano", com o estilo fluente e prolífico de Eça - a deliciosa "traição" é a possibilidade de "esquecer" Haggard e embarcar no universo de Eça.”

“Aventure-se no Deserto Rumo às Minas de Salomão por Raquel Ribeiro.
Disponível em www.publico.pt

´
Uma obra fantástica para leres durante as férias.
Livro disponível na rede de bibliotecas do concelho de Arganil

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Teodora e o relógio mágico de Luísa Fortes da Cunha

Um livro de Luísa Fortes da Cunha, editado pela Presença  em 2006

“Reza a lenda que, desde o século XIV, numa relojoaria ao fundo de uma rua sempre deserta, escura e povoada por ruídos sinistros que não se sabe de onde vêm, um homem produz relógios com propriedades invulgares, e que um em especial permite manipular passado, presente e futuro ao sabor dos desejos do seu proprietário… Se estás a pensar que o que acabaste de ler tem alguma coisa a ver com a próxima missão da fada mais famosa do país, então acertaste em cheio! Como é habitual, o Mago Saramago tem novidades à espera dos nossos amiguinhos no Encontro Anual de Fadas, e estas não podiam ser mais assustadoras: a maléfica Pooka está a tentar apoderar-se deste valioso relógio mágico e Teodora terá de encontrá-lo primeiro ou todo o Mundo Paralelo correrá grande perigo. Mas, claro está, a tarefa não se afigura fácil, especialmente tendo em conta que Pooka e os seus servos têm uma série de armadilhas preparadas para apanhar os nossos heróis desprevenidos. Com a ajuda de Alex e Gil, Teodora vai solucionar enigmas e mensagens em código que a conduzirão ao seu destino, através de magníficos locais milenares com curiosas histórias para contar… Apanha boleia da tua personagem favorita e acompanha-a ao longo das páginas deste livro empolgante, enfrentando com ela inúmeros desafios arriscados.”
Fonte: contracapa do livro

Um livro para ler durante as férias repleto de emoção e muitas aventuras!

Livro disponível na rede de bibliotecas do  concelho de Arganil

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A locomotiva de Julian Tuwim


A locomotiva um livro editado pela Qual Albatroz, baseado num poema original de Julian Tuwim e traduzido para português por Gerardo Beltrán e José Carlos Dias e ilustrado por Paulo Galindro.


“Já na estação a locomotiva,
Pesada e enorme, sua aflitiva
Óleo de oliva.
Arfa, ofega e fogo bufa,
Da sua pança que treme e rufa:
Uf, que calor!
Puf, que calor!
Uf, que calor!
Puh, que calor!
Já mal respira, quase suspira,
Vem o fogueiro e carvão lhe atira.
Tantos vagões a ela engatados!
De ferro e aço, grandes, pesados!
E há muita gente em cada vagão,
Um tem cavalos, outro um vacão.
E no terceiro, só barrigudos
Que vão comendo paios chorudos.
No quarto, viajam muitas bananas.
No quinto, sete harpas romanas.
No sexto, um canhão, que impressionante!
De rodas grandes, rodas-gigantes!
Sétimo - mesas e dez armários.
Oitavo – ursos e dromedários.
No nono – porcos gordos, cevados.
No vagão dez – cem baús fechados.
Quantos vagões! Mais de quarenta!
E nem eu sei o que mais lá entra.
Mesmo que viessem uns mil atletas
E que comessem mil costeletas,
Nem que pusessem a força toda,
Não moveria nem uma roda.

Pia o pito!
Silva o silvito!
Voa o vapor!
Rodas, andor!


(…)”
Fonte: interior do livro

A locomotiva de Julian Tuwim
Leitura e interpretação de Carlos Marques



O autor:


Tradutores:

Ilustrador:
Fonte: interior do livro


“Um poema da Polónia, que se chama «A Locomotiva», e que é o poema mais lido, mais contado e mais querido daquele país.”
Fonte: introdução do livro


Para mais  informações visitem o blogue: http://a-locomotiva.blogspot.pt/

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Boas leituras!