quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

David vai à escola de David Shannon

Livro escrito e ilustrado por David Shannon,
editado pela Everest em 2005.
“Há alguns anos, a minha mãe mandou-me um livro que eu tinha feito quando era criança. O texto inteiro resumia-se a duas palavras: não e David (as únicas que eu sabia escrever) e estava ilustrado com desenhos do David a fazer todo o tipo de travessuras. Achei que seria divertido recriar o texto para assinalas as inúmeras vezes que as mães dizem não. Esta nova versão chamou-se Não, David!
Mas o David meteu-se de novo em sarilhos. Agora é a sua professora que lhe diz Não, David!
(…) Claro que a palavra sim é espectacular… mas sim não evita que as crianças corram pelos corredores.”

Fonte: interior do livro (nota do autor)

Começa assim...

A professora do David estava sempre a dizer…
NÃO, DAVID!
Não grites.
Não empurres.
Não corras pelos corredores. David, estás atrasado!
Senta-te, David!
Não comas pastilhas na aula!

 Não toques em ninguém com essas mãos!


David, espera pela tua vez!
Não quero saber de quem é a culpa!
David!
O recreio já acabou!



 Outra vez?


David, já acabaste?

Queres conhecer o final desta história? Convidamos-te a ler e a contemplar as magníficas ilustrações deste fantástico livro que podes requisitar na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.


Autor e ilustrador


David Shannon é autor e ilustrador de livros infantis. Actualmente vive em Los Angeles e as suas ilustrações aparecem para além dos livros em conceituados jornais e revistas.

 
Livro recomendado para a Educação Pré-Escolar, destinado a leitura autónoma e leitura com apoio do educador ou dos pais pelo Plano Nacional de Leitura.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Um lobo Culto de Pascal Bier

Um Lobo Culto escrito e ilustrado por Pascal Biet editado pela Ambar em 2008.

Um lobo esfomeado chega a uma quinta onde pensa encontrar algo para comer.
“Quando espreitou por cima da cerca, viu um porco, um pato e uma vaca. Estavam a ler sentados ao sol.
O lobo nunca tinha visto animais a ler. “Os meus olhos estão a pregar-me partidas”, pensou. Mas, como tinha muita fome, não pensou mais no assunto.
Pôs-se muito direito, respirou fundo… e precipitou-se sobre os animais soltando um rugido:
- Aaa-OOOOO-ooo!                      

As galinhas e os coelhos fugiram a correr, mas o Pato, o Porco e a Vaca não se mexeram.
… Este lobo fica espantado com esta atitude e percebe que os animais que vivem nesta quinta, são muito educados, um pouco presumidos e até frequentam a escola.
O lobo só conseguirá ser bem aceite na quinta, se aprender a ler. Contudo, ser bem aceite num círculo tão exclusivo não é coisa fácil.
Os animais da quinta impõem-lhe um desafio atrás de outro e o lobo logo esquece a fome, enquanto anda da escola para a biblioteca e desta para a livraria.

Este desafio irá ser cumprido pelo lobo?
Fica aqui esta sugestão de leitura, de Pascal Biet, com quatro personagens encantadoras e um nostálgico cenário campestre, com muitos pormenores que as crianças e os adultos podem observar enquanto lêem a história.

Pascal Biet




Pascal Biet nasceu em St. Laurent, no norte de França. Estudou comunicação visual e ilustração no Communication & Multicréation em Blois. Começou a ilustrar livros infantis em 1998. Atualmente vive e trabalha em Paris.

 Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o
2º ano de escolaridade destinado a  leitura autónoma.




Livro disponível na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hoje há palhaços!

"Eles aí vêm, os palhaços, vozes de melaço, riso em estilhaços e grandes abraços para o povo todo.
- Eh, ralaço! Eh, madraço! Eh, palhaço! Vivó quem é uma flor!
- Vivó, palhaço, palhação, cabeça de melão, miolo de algodão!
- E tu palhaço, palhacete, nariz de cavalete, boca suja de sorvete, como estás, estás bem?
- Bem bom, pois! Mas agora reparo: estamos aqui nós aos abraços e ainda não cumprimentámos o excelentíssimo, digníssimo e distintíssimo público...
(...) Chamo-me Anacleto Paracleto Aniceto Alfabeto de Mileto, mas também me chamo Anacleto Pilé.
- Pilé é açucar. Porque te chamas assim?
- Porque a minha mãezinha dizia que eu era muito meigo, muito doce... Era tão doce que, quando a minha mãezinha precisava de açucar para temperar o café me dizia assim: "Anacleto, mete o dedo na chávena".

Ilustrações de Lisa Couwenbergh
Uma história divertidissíma repleta de humor e de boa disposição! Escrita por António Torrado, "Hoje há palhaços" faz parte do livro "A nuvem e o caracol" editada pela Asa em 1990 (4ª edição).
Obra disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

Ideias Giras, um livro de Júlio Isidro

Bom dia!
Hoje é dia de Carnaval e por isso, sugerimos algumas leituras relacionadas com o tema.


Ideias Giras é um livro escrito por Júlio Isidro, editado pela ASA e recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e/ou leitura com apoio do professor ou dos pais.
Capa do livro "Ideias Giras"
Das histórias deste livro fazem parte grandes heróis, a Mariana, a Francisca, o Lourenço, o Max e o Xavier - todos primos entre si.
Através das peripécias relatadas nestas histórias, o leitor irá conhecer uma família muito especial, onde reina a solidariedade, a amizade e a brincadeira. São histórias simples, que descrevem situações comuns a todas as crianças e à maioria das famílias e que se baseiam na observação que o autor faz de certos ditos e feitos de alguns adultos e de certos gestos dos mais pequenos que tantas vezes são um bom exemplo para os mais crescidos. O resultado é um conjunto de nove divertidas histórias, que irão seguramente deliciar os já muitos sobrinhos do Tio Julião espalhados por todo o país.
Ilustrações de Inês do Carmo
Destas nove histórias escolhemos particularmente uma “O Carnaval trapalhão” uma vez que estamos na época das brincadeiras carnavalescas.
  
Começa assim:

"Há mais de uma semanaque os primos não falavam de outra coisa: O Carnaval ara já no sábado!
- Ó Tio, sabes que no sábado há uma festa de Carnaval lá na escola? - perguntou a Francisca enquanto tentava vestir um fato de bailarina que já não servia à Mariana.

O Tio, que se esforçava para calçar à Mariana uns sapatos de princesa do ano passado, desistiu:
- Vais à festa, mas vais descalça porque os teus pés estão maiores do que umas barbatanas.
Nisto, entram pela porta dentro o Max, o Xavier e o Lourenço, todos com caras de poucos amigos.
O que se passaria?"


- Agora, com esta tralha toda, vamos fazer um jogo. Inventar máscaras trapalhonas.
É mais engraçado e muito mais barato.

 Obra disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Eu quero um amigo de Tony Ross

Eu quero um amigo, um livro escrito e ilustrado por Tony Ross
editado pela Ana Paula Faria - Gatafunho em 2005.
O irmão mais novo da Pequena Princesa não gostava das brincadeiras da irmã. Por isso, ela desejava muito um amigo a sério…
- Não ligues! – disse a mãe, a Rainha.
- Amanhã, começas a ir à escola e já vais ter muitos amigos com quem brincar.
Será isso que vai acontecer?

Conhecida por ser exigente e furiosamente determinada, desta vez a Pequena Princesa está mais preocupada com a nova mudança – a ansiedade do seu primeiro dia de escola, saber o que é “ser nova” na escola, a expectativa de ter amigos para brincar…
Fonte: Contracapa do livro


Tony Ross

Tony Ross tornou-se num dos mais reconhecidos criadores de álbuns ilustrados. As suas obras são publicadas em diversos países e já ganhou diversos prémios: melhor ilustração estrangeira, melhor texto estrangeiro e o Children's Book Prize.

Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 1º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula. 

Obra disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A Sala Infantil e Juvenil promoveu durante toda a semana uma exposição recheada
de livros e leituras relacionada com amor, carinho, ternura e amizade.
Sugestões de livros

O Correio da amizade uma acção de partilha de afectos entre os utilizadores e leitores deste espaço.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O sapo apaixonado

"O sapo estava sentado à beira do rio.
Sentia-se esquisito.
Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Toda a semana tinha andado a sonhar.
Que é que teria?
Então encontrou o Porquinho.
- Olá, Sapo - disse o Porquinho. - Não estás com muito bom ar. Que é que tens?
- Não sei - disse o Sapo. - Tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum - tum.
- Talvez estejas constipado - disse o Porquinho. - É melhor ires para casa e meteres-te na cama.
O Sapo continuou o seu caminho. Estava preocupado.
Depois passou por casa da Lebre.
- Lebre disse ele -, não me sinto bem.
- Entra e senta-te um bocadinho - disse a Lebre, muito simpática.
- Ora então, que é que tens?
- Umas vezes fico com calor e outras vezes fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
E pôs a mão no peito.
A Lebre pensou muito, como um verdadeiro médico. Depois disse:
- Já sei. É o teu coração. O meu também faz tum-tum.
- Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que de costume - disse o Sapo.
- Faz um-dois, um-dois, um-dois.
A Lebre foi buscar à estante um grande livro e pôs-se a virar as folhas.
- Aha! - disse ela. - Ora ouve. Coração a bater acelerado, ataque de calor e de frio...
quer dizer que estás apaixonado!
- Apaixonado? - disse o Sapo, surpreendido. - Ena pá! Estou apaixonado!"


Max Velthuijs

Max Velthuijs, artista holandês de reputação internacional é o autor desta magnífica história de amor que encanta miúdos e graúdos. Um livro recomendado pelo Plano nacional de Leitura para o 2º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula.

O Sapo apaixonado!

Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil







quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Apaixonados um livro escrito e ilustrado por Rébecca Dautremer editado pela
Editora Educação Nacional em 2007.

Escritora e ilustradora
Rébecca Dautremer nasceu em 1971 na França.
Formou-se em Design Gráfico no ano de 1995 e actualmente para além do trabalho como ilustradora de livros para crianças e livros escolares é também designer gráfica.


  Ao escrever o conto infantil “Apaixonados”, conquistou o prémio “Prix Sorcière” em 2003.

 

Ernesto está apaixonado pela Salomé, mas não sabe como dizer-lhe. Todos querem dar a sua opinião. Apaixonar-se é...

E para ti?  Como é estar apaixonado?


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hoje é um dia DIFERENTE.
Especialmente hoje, podemos oferecer aquilo que de melhor temos para dar e partilhar com os outros: afecto, ternura, amizade, amor...



Boas leituras!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Como o pai e a mãe se apaixonaram: sugestão de leitura

Como a Mãe e o Pai se Apaixonaram

A Mãe gostava de tudo o que era colorido, e o Pai gostava de tudo o que não tinha cor. Os dois não poderiam ser mais diferentes um do outro. Até que, no dia em que se conheceram por acaso, o Pai ficou muito corado e a Mãe ficou muito pálida. Quando o médico lhes garantiu que não estavam doentes a verdade tornou-se evidente: estavam apaixonados, claros!
            

A Mãe pendurou os seus vestidos…
O Pai arrumou os sacos coloridos em forma de coração…

Há muito tempo, quando os meus pais eram pequeninos, eles não se conheciam. A mãe gostava de tudo o que era colorido, e o Pai gostava de tudo o que não tinha cor. (…) A Mãe cresceu, o Pai cresceu, e tornaram-se adultos. Foram viver para a cidade para trabalhar. (…) No Inverno, a Mãe sentava-se à janela e esperava pelo regresso das cores. Ah, que bom seria ter um marido que dançasse comigo e desarrumasse tu do, pensava ela. Para o pai o Verão era demasiado colorido. Ele andava sempre à procura de uma sombra. Ah, que bom seria ter uma mulher que gostasse de ficar em casa comigo e que soubesse jogar xadrez, pensava ele.
A Mãe e o Pai sentiam-se sozinhos.
À noite, olhavam para o mesmo céu.
Será que não existe ninguém no mundo parecido comigo?, perguntavam eles.
Certo dia, o Pai ia pela rua fora, com cuidado para não pisar os riscos do passeio.
A Mãe estava atrasada, como de costume, e ia a correr, atém que avistou um pássaro invulgar no céu e parou de repente. E depois… à esquina… catrapum! Levantaram a cabeça e viram-se.”

In Como a mãe e o pai se apaixonaram
Texto e ilustrações de Katharina Grossmann-Hensel, um livro editado pela Presença em 2006.

Estamos apaixonados!
Num maravilhoso livro infantil vamos ao encontro de uma menina curiosa por saber como os seus pais se sentiram tocados pelo poder do amor. Através de uma linguagem simples e acessível às crianças e num registo divertido e bem humorado, conta-nos o percurso da mãe e do pai desde a altura em que eram solteiros até ao momento em que as suas vidas se cruzaram ocasionalmente mudando para sempre os hábitos de cada um. A mãe que gostava de cores, passou a apreciar o preto e branco, e o pai mais cinzentão, arrumado e pouco dado a novas experiências, passou a comportar-se como um adolescente. Estas repentinas alterações de personalidade levam ambos a consultar o médico que os aconselha a apanhar ar fresco. Cada vez mais juntos, percebem que afinal a causa dos sintomas é puramente sentimental: estão apaixonados.
Fonte: WooK


A escritora e ilustradora



Katharina Grossmann-Hensel nasceu em 1973 em Mülheim an der Ruhr. Estudou ilustração em Hamburgo e  passou três anos em Paris e lá publicou o seu primeiro livro. Actualmente é escritora e ilustradora freelancer em Berlim e trabalhou para vários editores.



Livro recomendado para o 3º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e a leitura com apoio do professor ou dos pais.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nascer a ler

Ontem na Biblioteca Alberto Martins de Carvalho em Côja, os pais e filhos reuniram-se para momentos de partilha de livros, histórias e muita ternura. E assim acontece mais uma sessão do projecto "Nascer a ler"!







Bom fim de semana

A história dos brincos de penas de Maria Teresa Maia Gonçalves

Capa do Livro "A história dos brincos de penas"
A história dos brincos de penas é um livro escrito pela Maria Teresa Maia Gonzalez com ilustrações de Inês do Carmo editado pela Editorial Presença em 2006.

Ao passear tranquilamente por terras da Águia Tonta, um pequeno índio depara-se com seis coloridas penas de ave que, inesperadamente, caem a seus pés. Ignorando a sua proveniência, Pé-de-Atleta decide recorrer ao grande chefe da tribo em busca de uma explicação. De imediato, os elementos da tribo Sempre-em-Pé saem das suas tipi e reúnem-se à volta de uma crepitante fogueira. Pé-de-Atleta apresenta o seu enigma e todos tentam desvendar aquele grande mistério: de onde teriam surgido as penas? Alternadamente, apresentam os seus argumentos. No entanto, a justificação para tal acontecimento seria muito mais profunda!

A tia Pé-de-meia estava sentada confortamente dentro do seu tipi (nome dado a uma tenda índia).
Via-se que estava concentrada a coser uma manta muito velha que já tinha dez remendos (...)


Apreciação pessoal: Trata-se de um livro muito divertido, especialmente devido aos nomes e à caracterização de todas as personagens intervenientes. Perto do final, a história narrada transporta-nos para o universo dos afetos, onde a saudade assume revelada importância.

Texto elaborado pela professora Sandra Santos
(Centro Escolar de S. Martinho da Cortiça)

Livro disponível na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pais e filhos: Livros e Ternura

A Sala Verde do Jardim de Infância de Arganil visitou esta terça feira a Sala Infantil!
 A Hora da história "O meu livro" de Pedro Reisinho com ilustrações de Raquel Pinheiro.
 
"O meu livro é o meu melhor amigo!"
Momento em que as crianças viajam ao sabor das palavras e ilustrações deste livro encantador!   
  
Os Sacos de leitura decorados individualmente pelas crianças. 

O Saco de leitura com os livros para os pais e o escolhido pela criança.
Boas leituras e até para a semana!